O líder do PCC, Marco Camacho, também conhecido como Marcola, foi transferido na manhã desta quarta-feira (22) para um presídio federal em um destino ainda não divulgado, acompanhado de 21 outros membros da facção criminosa.
A transferência de Marcola está sendo realizada em decorrência da descoberta, em 2018, de um plano de fuga que envolveria até mesmo um exército de mercenários para resgatá-lo juntamente com outros membros da cúpula da facção.
Além de Brasília, alguns deles serão transferidos para os presídios federais de Porto Velho (RO) e Mossoró (RN). O governo Lula autorizou a presença das Forças Armadas para reforçar a segurança no entorno dos presídios.
Reportagem da Folha de S. Paulo lembra que, em 2006, a transferência de presos ligados ao PCC para o presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau, localizado a 611 km de São Paulo, desencadeou uma onda de violência sem precedentes no estado. Ataques às forças de segurança resultaram em 564 mortes, sendo 505 civis.
Diante do histórico do PCC, a Polícia Militar conduziu uma operação em mais de 3.300 pontos diferentes, sem prazo definido para encerramento. A Secretaria da Administração Penitenciária também realizou revistas em praticamente todas as unidades prisionais do estado para tentar inibir eventuais rebeliões.
Fonte: Brasil247