Nesta quinta-feira (8), a Raízen divulgou um lucro líquido ajustado de R$ 754,4 milhões no terceiro trimestre da safra 2023/24 (outubro/dezembro), mais que dobrando os R$ 255,7 milhões alcançados no mesmo período do ano anterior. Isso ocorreu em meio a um aumento significativo na moagem de cana e no volume de combustíveis vendidos pela unidade de distribuição.
A Raízen, líder global na produção de açúcar e etanol de cana, aumentou sua moagem trimestral em 36,2%, totalizando 18,8 milhões de toneladas, impulsionada pela recuperação da produtividade agrícola e condições climáticas favoráveis.
Ricardo Mussa, presidente da companhia, comentou: “Nossos resultados apresentam um dos melhores trimestres da história da Raízen. Executamos nosso plano, combinando crescimento, rentabilidade, disciplina em custos e adaptação à volatilidade dos mercados.”
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da empresa atingiu cerca de R$ 3,9 bilhões no mesmo período, representando um aumento de 32,5% em comparação ao ano anterior.
A produção de açúcar cresceu 38%, totalizando 1,2 milhão de toneladas, enquanto a de etanol de primeira geração aumentou quase 28%, alcançando 749 milhões de litros no mesmo período do ano anterior. Além disso, a companhia registrou a produção de 8,9 milhões de litros de etanol de segunda geração, um aumento de 7,2% no trimestre.
No entanto, o volume de vendas de açúcar caiu 7,2% em relação ao trimestre anterior, com a estratégia da empresa focada em maximizar a rentabilidade. Isso resultou em um aumento de 86% nos estoques de açúcar em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
As vendas de etanol pelas usinas da Raízen também diminuíram 17,6%, com a empresa ajustando seu posicionamento estratégico em resposta ao cenário de preços deprimidos.
Por outro lado, as vendas de combustíveis pela unidade de distribuição da companhia aumentaram 1,8% em comparação ao ano anterior, alcançando pouco mais de 9 bilhões de litros no trimestre. Isso foi impulsionado pela sustentação do patamar de rentabilidade, expansão da rede de postos Shell e do número de clientes B2B contratados.
Fonte: Forbes