De 2000 a 2022, a taxa de alfabetização cresceu 6,6% no Brasil e, consequentemente, a de analfabetismo caiu 6,6%, de acordo com o Censo Demográfico 2022: Alfabetização, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (17/5).
O IBGE analisou uma população de 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais para consolidar a pesquisa do Censo Demográfico 2022 sobre os dados de alfabetização no país.
Ao todo, 151,5 milhões sabem ler e escrever um simples bilhete no Brasil, enquanto 11,4 milhões são analfabetos. Ou seja, sob o recorte desse grupo populacional, a taxa de alfabetização é de 93%, contra taxa de analfabetismo de 7%.
Após mais de 80 anos, o país saiu de um cenário em que menos da metade da população era alfabetizada (44%) para ter 93% de pessoas que sabem ler e escrever — representando um aumento de 49 pontos percentuais em relação a 1940, início da série histórica do IBGE.
Alfabetização por idade, cor ou raça e sexo
O percentual de pessoas que não sabem ler e escrever segue diminuindo em todas as faixas etárias. Em 2022, o grupo de 15 a 19 anos atingiu a menor taxa de analfabetismo (1,5%) e o grupo de 65 anos ou mais permaneceu com a maior taxa (20,3%).
O Censo 2022: Alfabetização destaca que “a elevada taxa de analfabetismo entre os mais velhos é um reflexo da dívida educacional brasileira, cuja tônica foi o atraso no investimento em educação”.
Apesar desse contingente entre os mais velhos, o grupo com 65 anos ou mais teve a maior queda na taxa de analfabetismo em três décadas, passando de 38% (2000), para 29,4% (2010) e 20,3% (2022) — totalizando uma redução de 17,7 pontos percentuais.
Fonte: Metrópoles